A possível perda de seguidores para outras plataformas, pode ser um dos motivos para que o Facebook, dono do Instagram e do WhatsApp tenha decidido que, a partir de agora, o nome dos dois aplicativos, mudarão para “Instagram do Facebook” e “WhatsApp do Facebook”. Além destes canais sociais, o Facebook também tem outra de mensagens por chat, o Messenger, que a empresa tornou obrigatório para quem deseja se comunicar por mensagens privadas no Face. A alteração vem acontecendo aos poucos nas lojas de apps do iOS e Android, devendo chegar a todos os usuários nas próximas semanas. A informação foi confirmada pela própria rede social que, entretanto, não deu mais detalhes sobre a alteração. A mudança, também, vale apenas para as páginas da App Store e Google Play Store, com os nomes mais longos não sendo refletidos nas telas iniciais dos aparelhos que já tiverem os aplicativos instalados.
Até onde se sabe, também, não existirão alterações no funcionamento dos aplicativos, que funcionam de maneira quase independente do Facebook. Não é preciso ter uma conta na rede social para acessar nenhum dos dois, por exemplo, e enquanto os dados de telemetria podem até ser compartilhados para exibição de publicidade, o mesmo não vale para sistemas de comunicação e contatos, por exemplo.
Por isso mesmo, e de acordo com o site The Information, funcionários do WhatsApp e do Instagram ficaram surpresos com a mudança, que não teria sido informada a eles de antemão. Os motivos exatos por trás da alteração seria um mistério até mesmo para eles, enquanto alterações em seu cotidiano de trabalho ou gestão ainda não teriam sido aplicadas, se é que algo desse tipo vai acontecer.
Em resposta oficial, o Facebook afirmou apenas que deseja buscar mais clareza em relação aos produtos e serviços que o pertencem. A empresa, por outro lado, não comentou rumores sobre uma possível integração de suas plataformas de chat, um papo antigo que volta a ser ventilado de tempos em tempos, ou questões relacionadas a diversas investigações antitruste em andamento, incluindo uma que contaria com o insight de um de seus cofundadores, Chris Hughes, um partidário da separação da companhia e da quebra de seu poder no mercado de redes sociais. (Weber Andrade com informações dos sites MSN Notícias e The Information)