A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (Seama) assina, nesta quinta-feira, 11, um termo de cooperação técnica para a realização da transferência de tecnologia de Barraginhas, desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). No evento, também serão anunciados os primeiros municípios a serem beneficiados com o projeto. Barra de São Francisco será um dos municípios contemplados no projeto. Os secretários municipais de Agricultura, Samuel Teixeira e de Meio Ambiente, José Henrique Bolzan estão em Vitória para o evento.
Atualmente o projeto é desenvolvido no município de Água Doce do Norte, onde o secretário de Meio Ambiente, Edicarlos Campos, vem liderando o movimento há três anos. Edicarlos foi um dos palestrantes em um evento sobre o projeto, no município mineiro de Sete Lagoas(MG). No evento ele falou sobre a reciclagem de lixo e outras experiências de êxito na área de meio ambiente. Para o secretario foi mais um conhecimento que ele adquiriu para estar alavancando o município na questão da preservação da água, com a construção de barraginhas para a proteção do solo, o que já esta funcionando e trazendo um grande retorno naquelas propriedades que já estão utilizando a prática.
Edicarlos falou que o desejo do prefeito Paulo Márcio Leite Ribeiro (DEM), é atender a todos os produtores para que, na falta da chuva, este proprietário possa usar esta reserva que esta sendo construída no município. “O mais importante desta viagem, é que podemos a cada dia aprender mais e mostrar que realmente funciona, pois já estamos vendo os resultados e esperamos que dia após o outro mais ainda ajudará os nossos produtores rurais”, disse o secretário.
“Este trabalho que estamos fazendo aqui juntamente desenvolvido da Embrapa é de grande valor e agora os conhecimentos que o secretário da Agricultura Douglas Gaspareto estará levando com é uma forma de estender o projeto das barraginhas no nosso município”.
O objetivo das barraginhas é captar a água das enxurradas para armazenamento no solo, evitar erosões, assoreamentos e contaminações ambientais e promover o aumento do volume de água dos mananciais. O projeto vai começar a ser implantado em propriedades rurais das regiões capixabas que mais sofreram com a crise hídrica. (Weber Andrade com informações da Secom/ES e Jornal Nobre)