As demissões no setor de Extração Mineral e na Indústria fizeram com que Barra de São Francisco tivesse saldo negativo de empregos formais no mês passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.
No mês de outubro houve aumento de 0,77% (44 vagas) no número de empregos formais em Barra de São Francisco, com o setor de Serviços gerando 35 vagas (2,96%), o Comércio, com 14 vagas (0,75%) e a Indústria, com 13 vagas (0,83%).
Em novembro, no entanto, o Comércio, devido à proximidade das festas de fim de ano, foi praticamente o único setor com saldo positivo: Foram 20 contratações (1,06%) a mais do que demissões. A Construção civil também gerou uma vaga nova.
Por outro lado, a Agropecuária (-1,35%), a Extração Mineral (-1,88%), a Indústria (0,44%) os Serviços (-0,16%) puxaram o índice para baixo. (Veja tabelas mais abaixo).
No total, o município gerou 125 vagas novas e promoveu 130 demissões em novembro. De janeiro a novembro deste ano foram geradas 2.015 vagas novas e promovidas 1.815 demissões, restando um saldo positivo de 200 empregos (3,615).
Já no balanço de 12 meses, ou seja, de novembro do ano passado, a novembro deste ano, o estoque de empregos novos ficou em 143 vagas (2,56%). No período foram geradas 2.096 vagas e promovidas 1.953 demissões.
Espírito Santo – Em todo o Estado, o saldo de empregos formais também foi positivo em novembro. Foram gerados 26.542 empregos novos e promovidas 23.926, restando 2.616 (0,36%) vagas novas. Comércio e serviços foram os setores que alavancaram a geração de emprego no Estado.
Em outubro, no Espírito Santo, foram gerados 28.902 empregos e promovidas 26.989 restando um saldo de 1.913 vagas (0,26%).
Brasil – Beneficiada pelo comércio e pelos serviços, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em novembro, o oitavo mês seguido de crescimento. Segundo dados do Caged, 99.232 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
Este foi o melhor nível de abertura de postos de trabalho para novembro desde 2010, quando as admissões superaram as dispensas em 138.247. A criação de empregos totaliza 948.344 de janeiro a novembro, 10,5% a mais que no mesmo período do ano passado.
A geração de empregos atingiu o maior nível para os 11 primeiros meses do ano desde 2013, quando tinham sido abertas 1.546.999 vagas no acumulado de 11 meses.
Setores – Apesar da alta, a criação de empregos em novembro concentrou-se em poucos setores. Na divisão por ramos de atividade, apenas três dos oito setores pesquisados criaram empregos formais no último mês. O campeão foi o comércio, com a abertura de 106.834 postos, seguido pelos serviços (44.287 postos). Em terceiro lugar vêm os serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento (419 postos).
O nível de emprego caiu na indústria de transformação (-24.815 postos), na agropecuária (-19.161 postos) e na construção civil (-7.390 postos). A administração pública fechou 652 postos, e a indústria extrativa mineral encerrou 290 postos formais.
A geração de emprego em novembro costuma ser marcada pelo reforço no comércio para as contratações de fim de ano. No entanto, a indústria, que reforçou a produção em agosto e em setembro por causa do Natal, desacelera. A agropecuária também dispensa empregados por causa da entressafra de diversos produtos, como a cana-de-açúcar. (Weber Andrade com Agência Brasil)