O trecho da BR-259, onde pedras rolaram em fevereiro deste ano, foi completamente liberado após a obra de contenção terminar em Colatina, nesta quinta-feira, 29. No dia 6 de fevereiro, pedras rolaram na pista do km 79 da rodovia ,que ficou interditada completamente por um mês, obrigando os motoristas a fazerem um desvio de mais de 200 quilômetros pela BR-381, passando por Mantena e Barra de São Francisco para chegar a Colatina.
A obstrução da rodovia trouxe grandes problemas não só para os caminhoneiros, mas também para os municípios como Barra de São Francisco e Mantena (MG) que receberam o enorme fluxo de carretas carregadas com carvão e outras matérias primas.
A conclusão aconteceu com três meses de atraso da previsão inicial do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela rodovia. Parte da encosta virou um paredão de concreto e algumas pedras foram estabilizadas com colunas e uma tela.
A obra para retirar as pedras e conter a encosta começou em março. O trânsito ficou no sistema pare e siga por sete meses. Com o fim da obra, os motoristas afirmam passar mais tranquilos pelo trecho. “Agora, certamente ficou bem melhor, porque oferece mais garantia, tranquilidade, principalmente nos dias de chuva”, disse o motorista José Carlos.
“As pedras que estavam em cima da pista não existem mais”, afirmou o encarregado Edson Gomes.
Atraso e problema – A obra ficou pronta com três meses de atraso e mais cara. No início, o Dnit informou que seriam gastos cerca de R$ 6 milhões, mas foi finalizada em R$ 7,2 milhões. Segundo o Departamento, foi necessário acrescentar outros serviços ao projeto inicial. Por isso, o atraso na entrega e o custo maior.
Apesar disso, ainda falta corrigir um outro problema. Durante os trabalhos, foram jogadas pedras na margem do Rio Doce. O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) intimou o Dnit e exigiu que corrigisse os danos causados. O canteiro de obras já foi desmontado e as pedras continuam nas margens.
Em nota, o Departamento informou que apresentou a defesa ao Iema e está elaborando o projeto para recuperar a área degradada na margem do Rio Doce. (Weber Andrade com informações e fotos do site G1/Espírito Santo)
E dinheiro jogado fora, porquê tem mais Pedras,pra Rolar em vários lugares ali.eles deveriam mudar a Rota.daquele lugar .