O Auxílio Emergencial foi lançado pelo governo em abril deste ano com a previsão de pagar 3 parcelas de R$ 600 para trabalhadores autônomos e desempregados afetados pela pandemia do novo coronavírus. Próximo ao fim após uma prorrogação que elevou a 5 o número de parcelas, o governo sinaliza que o programa deve ganhar vida extra. Mas não anunciou como será essa nova prorrogação: nem o valor, nem o número de novas parcelas.
A expectativa por novos pagamentos surge enquanto a equipe econômica do governo ainda discute um modelo de ampliação para o Programa Bolsa Família, o chamado Renda Brasil. Como o impasse persiste sobre a nova assistência social, o governo tenta esticar o auxílio para que não haja uma janela de abandono aos mais de 60 milhões de recebedores do benefício de emergência.
O presidente Bolsonaro afirmou esta semana que o governo busca um “meio-termo” para estender o auxílio. Certo é que os R$ 50 bilhões por mês para parcelas de R$ 600 foi tirado da mesa. Ainda assim, Bolsonaro quer um valor maior que os R$ 200 sugeridos pela equipe econômica. Enquanto o estica-e-puxa não se resolve, os 60 milhões de beneficiários ainda não sabem se a renda para os próximos meses está garantida. (G1 Economia)