O Produto Interno Bruto (PIB) do Espírito Santo de 2017 apresentou variação de +0,5% em termos reais, na comparação com 2016. Em valores correntes, o resultado alcançado foi de R$ 113,4 bilhões. Em termos de PIB per capita, a taxa real foi -0,6%, com o valor de R$ 28.222,56. Os resultados foram publicados nesta sexta-feira, 13, pelo IBGE e pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).
A região noroeste do Estado onde o PIB caiu de 2,53% em 2016 para 2,34% em 2017, ficou na penúltima posição em termos de participação no PIB estadual, superando apenas a região Central Serrana, que é composta por cinco municípios.
Em Barra de São Francisco, o PIB evoluiu de R$ 309,42 milhões em 2007 para R$ 845,56 milhões em 2016 e caiu para R$ 784,28 milhões em 2017, uma queda de R$ 61,48 milhões. A queda no valor do PIB gerou uma redução de 0,08% da participação do município no PIB estadual. Em 2016, Barra de São Francisco tinha 0,77% do PIB estadual e, em 2017 caiu para 0,69%. (Veja tabelas no final da matéria)
Em termos de arrecadação, apenas Águia Branca e Mantenópolis tiveram resultado positivo na região noroeste. Na região centro-oeste, que fica ligada, Alto Rio Novo, Pancas, São Domingos do Norte e São Gabriel da Palha tiveram aumento de receita.
Estado – Entre os grandes setores da economia capixaba, destacam-se o acréscimo em volume do valor adicionado do setor Primário, cuja expansão de 12,0% compensou os recuos no Secundário (-0,3%) e Terciário (-0,2%).
O setor Terciário respondeu por 73,0% do Valor Adicionado Bruto (VAB), em 2017. Já o Secundário apresentou participação de 22,3% e o Primário 4,7%1.
No recorte das microrregiões, entre os anos de 2016 e 2017, vê-se a queda de participação de 7 regiões e aumento em apenas 3. Considerando o peso na estrutura do PIB Estadual, a maior retração foi na Metropolitana, com 57,69% em 2016 e 55,11% em 2017.
Ao analisar a concentração e a difusão espacial da geração do PIB, verifica-se que, em 2017, na faixa acima de R$ 10 bilhões apenas três municípios (Vitória, Serra e Vila Velha), todos pertencentes à microrregião Metropolitana, responderam por quase metade (43,9%) do PIB Estadual.
Nas duas primeiras faixas, com as menores participações, vinte e um municípios responderam por menos de 2,7% do PIB. No mesmo ano, nota-se que a maioria dos municípios se concentraram na terceira faixa, trinta e dois municípios responderam por aproximadamente 9,6% do PIB. (Weber Andrade com IBGE e IJSN)