Um antigo anseio da sociedade francisquense, está sendo atendido pela Prefeitura de Barra de São Francisco: A proibição de veículos de propaganda volante nas avenidas principais da cidade. A Secretaria Municipal de Defesa Social, Trânsito e Guarda Municipal Civil, com base em uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), encaminhou ofício ao comandante do 11º BPM, tenente coronel Romulo Dias, solicitando o apoio da corporação para fiscalizar e verificar a regularidade dos veículos que façam utilização de som para informações e propaganda.
A fiscalização da Secretaria Municipal da Fazenda também passará a multar quem descumprir a resolução proibindo sonorização comercial nas avenidas Jones dos Santos Neves e Edinho Pereira (antiga Manoel Vilá).
De acordo com informações do Secretário Municipal de Defesa Social, Trânsito e Guarda Civil, Valmer Simões, duas multas já foram confeccionadas por descumprimento da resolução.
Segundo Simões, a proibição de sonorização comercial foi decorrência de o prefeito ter recebido várias reclamações por parte da população de Barra de São Francisco, afirmando não aguentarem mais o barulho de carro de som nas avenidas do centro, bem como em porta de estabelecimento.
“As empresas, principalmente do ramo de farmácia, transformaram o centro em guerra de som, causando transtornos à população que não consegue mais nem atender telefone nestas avenidas”, observa Simões.
“As empresas contratam som para divulgar seus produtos quase em frente aos seus estabelecimentos, apenas como guerra de promoções e cada um coloca o som mais alto do que o outro. A prefeitura perdeu a paciência com este abuso”, disse o prefeito Enivaldo dos Anjos.
A resolução obriga todo carro de som a requerer alvará na prefeitura, pagar as taxas e funcionar somente onde for permitido e com som moderado, dentro dos decibéis permitidos, segunda a assessoria do prefeito.
Desde a última quinta-feira, 10, os donos de carros de som estão sendo avisados da resolução. “Este tipo de propaganda torna Barra de São Francisco uma cidade atrasada, publicidade hoje é rede social, rádios, sites e outros meios atuais. Precisamos organizar a cidade”, encerra Enivaldo. (Da Redação com PMBSF)