As constantes reclamações de consumidores em relação aos aumentos de preços verificados em alguns produtos essenciais ou mesmo emergenciais, como álcool gel e máscaras de proteção, após o início da pandemia do coronavírus, levou o presidente da 5ª Subseção da OAB, Raony Scheffer, a enviar ofícios às Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) de Água Doce do Norte, Águia Branca, Barra de São Francisco, Ecoporanga e Mantenópolis, solicitando que os empresários da região sejam orientados no sentido de manter os valores habituais de comercialização de produtos e serviços, para que não sejam penalizados pela lei de defesa do comsumidor.
O ofício também foi encaminhado ao delegado titular da 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil, Leonardo Forattini, ao qual solicita abertura de investigação por supostas infrações contra a ordem econômica e que prendam os comerciantes flagrados elevando preços de forma abusiva, entre outras ações.
“O consumidor que flagrar o aumento abusivo de preços de produtos ou serviços deve registrar denúncia nos órgãos de defesa do consumidor. Se possível, o consumidor deve apresentar elementos de prova, como data, registro fotográfico do preço, nota ou cupom fiscal de compra, além do nome e endereço do estabelecimento comercial”, aconselha a nota da OAB local.
Constatada a prática de preços abusivos, a entidade recomenda que as reclamações sejam registradas no Procon-ES, por meio de seus diversos canais (https://procon.es.gov.br; do aplicativo Procon-ES disponível para celulares) ou também pelo site www.consumidor.gov.br.
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Outro lado – Comerciantes ouvidos pelo site ocontestado.com durante a semana, alegam que não são culpados pelos preços abusivos e que os aumentos estão vindos das fábricas e distribuidores o que os obriga a repassar os valores para o consumidor.
Quanto aos prestadores de serviços, alguns segmentos ouvidos pela nossa reportagem também afirmaram que estão mantendo os preços praticados antes da pandemia do coronavírus. (Weber Andrade)