O futebol de várzea, muitas vezes chamado de “o coração do esporte nacional”, continua a ser uma parte vibrante e essencial da cultura esportiva em comunidades de todo o país.
Longe dos holofotes dos grandes estádios e dos contratos milionários, o futebol de várzea celebra a paixão pelo jogo, a camaradagem entre amigos e a conexão com as raízes do esporte.
E foi assim, nos campos improvisados , que o veneciano Jean Barreto, conhecido como Coroa, elevou o Pânico Futebol Clube, time criado em 2020, ao mais alto patamar do futebol de várzea do município da Serra.
Comandando o grupo desde o início, Jean e o clube do bairro Cidade Pomar, já conquistaram a Taça das Favelas, Copa Rei da Várzea e Copa Rei Jatão, todos de forma invicta, além de outros pequenos torneios.
Se inspirando no técnico do Nova Venécia, o Badinho, Jean conta como é conquistar esses títulos. “É muito gratificante fazer parte dessa família, a nossa diretoria é bastante unida e fazemos o possível e o impossível para ajudar a nossa equipe, que é considerada a equipe a ser batida aqui na Serra, com atletas muito qualificados”, falou.

Agora, o clube está se preparando para a Copa Metropolitana, que vai reunir times da Grande Vitória. No ano passado, o Pânico caiu nas semifinais. “Temos atletas da nossa comunidade, atletas de fora, atletas profissionais, formamos um time bem consistente”, falou.
Ex-morador da Rua Colatina, em Nova Venécia, Jean está residindo na Serra há cerca de 25 anos. Aqui, ele jogou na escolinha de Tião Borboleta, no time de base do Bita (in memória), no América, do Pedrinho, e no América, de Gilmar Gaguinho. Já na cidade atual, ele trabalhou com futsal profissional, categorias de base e agora está no futebol de campo.
Além de Jean, no comando técnico, o Pânico Futebol Clube tem Eduardo na presidência, Diego Portela como vice-presidente e Luiz Carlos como massagista e auxiliar técnico.

