O presidente da Câmara de Vereadores de Barra de São Francisco, Juvenal Calixto Filho, fez publicar hoje, no site do Legislativo, uma decisão do Tribunal de Conta do Espírito Santo (TCEES) que o isenta, e a outros vereadores de legislaturas anteriores a 2016, pelo citado tribunal de qualquer irregularidade no possível pagamento de diárias sem comprovação de interesse público.
Juvenal, que vem fazendo campanha extemporânea para o cargo de prefeito, tem uma contenda com o ex-adversário e também vereador Admilson Brum, no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), justamente pelo uso abusivo de diárias.
A querela entre os dois, conhecida de toda a classe política, foi mitigada no ano passado quando Calixto Filho convenceu outros seis vereadores, todos eles ligados à administração de Luciano Pereira (2013/2016), a elegê-lo presidente da Casa.
Admilson Brum teve como recompensa neste ano o cargo de 1º secretário da Mesa Diretora, mas o clima entre ele e o presidente só não é de total confronto porque Brum sofre com outras situações externas à Câmara e que o nosso site não pode divulgar aqui por questões de respeito ao sigilo imposto pela Justiça.
Mas Juvenal Calixto Filho também vem se digladiando com o advogado Raony Fonseca Scheffer Pereira, em razão de críticas feitas pelo advogado ao uso abusivo de diárias também na atual legislatura.
Scheffer, que também é presidente da 5ª Subseção da OAB, ao ser confrontado pelo atual mandatário do Legislativo francisquense nas redes sociais, protocolou vários pedidos de informação na Câmara Municipal, mas até o momento não obteve resposta da mesa Diretora da Casa.
A reportagem dos sites ocontestado.com. e vozdabarra.com.br tentou ouvir os dois vereadores por volta de 15h30 desta terça-feira, 21, mas nenhum dos dois atendeu às ligações.
Nós tentamos, também, verificar se o processo ainda está em andamento, porque foi transferido pelo juiz Edmilson Rosindo Filho, quando este ocupava temporariamente o cargo de juiz da vara de pequenas causas para a segunda instância, alegando que o valor da causa seria inadequado ao juizado especial. Rosindo Filho, hoje, está afastado das funções de juiz, acusado de cometar vários abusos quando era titular. (Weber Andrade)