A pouco eficácia dos inseticidas no combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, tem levado muita gente a buscar alternativas naturais contra o vetor. Nesta quarta-feira, 1º de maio, o site G1 São Paulo mostrou que a Universidade de São Paulo (USP) desenvolveu, no campus de São Carlos, um extrato de açafrão, capaz de eliminar as larvas do mosquito em apenas três horas.
A curcumina, substância que dá cor ao açafrão, é apontada como a responsável pelo efeito. (veja texto mais abaixo). Mas os sites vozdabarra.com.br e contestado.com pesquisaram mais sobre a curcumina e descobriram que ela é um poderoso anti-inflamatório e antioxidante. Mas, o teor de curcumina é apenas de 3%.
É anti-inflamatório ao máximo, podendo compará-la a remédio alopático em termo de eficácia, só que sem os efeitos colaterais.
A maior parte dos estudos sobre a curcumina usaram extratos e não a planta em si, e estudaram o impacto de 1 g por dia, o que seria muito difícil conseguir apenas com a raiz. Para obter esses efeitos maravilhosos, seria então utilizando o extrato ao invés da planta. Além do mais, a curcumina é dificilmente absorvida na corrente sanguínea.
Porém, quando é consumida junto com pimenta do reino, que contém piperina, aumenta sua absorção de 2000%. A curcumina é lipossolúvel, então é uma boa ideia consumi-la num rango que contem gordura ou junto com uma gordura.
Ela aumenta a capacidade antioxidante do corpo, neutralizado os radicais livres devido à sua estrutura química. ela estimula as enzimas do corpo, desdobrando ainda sua capacidade antioxidantes.
Além do mais, ela estimula o fator neutrófico, sendo beneficial para as atividades cognitivas e para proteger de doenças do cérebro. Funciona como um fator de crescimento, favorecendo a multiplicação dos neurônios e a prevenção de “doenças” como depressão ou Alzheimer.
Sabemos que não há remédios contra Alzheimer ainda, mas parece que a curcumina previne o acúmulo de placa amilóide que é o que encontra-se nos cérebros das pessoas com Alzheimer. (Weber Andrade com site paodasophie.com.br)
USP produz extrato à base de açafrão que
mata larva do Aedes aegypti em 3 horas
Pesquisadores do Instituto de Física (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos (SP) criaram um extrato a partir do açafrão da terra, também conhecido como cúrcuma, que mata em 3 horas a larva do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças.
A curcumina, que dá cor ao açafrão, foi sintetizada em um extrato bem concentrado que reage em contato com o sol.
“Após as larvas comerem a curcumina, em contato com o oxigênio presente no ambiente e uma iluminação, ocorre uma reação de dentro para fora, destruindo essas larvas”, explicou a pesquisadora do IFSC/USP Natália Inada.
O extrato tem aplicação simples. É só misturar o pó com um pouco de água e aplicar nos locais que podem servir de criadouro do mosquito, como pratos de plantas e pneus. As larvas estarão mortas em, no máximo, 48 horas. Os testes foram feitos em quintais de seis casas de São Carlos por três meses.
Segundo os pesquisadores, a substância não agride o meio ambiente e pode ser mais eficaz que os larvicidas convencionais.
“Os inseticidas vão causar resistência nas larvas. As que sobreviverem, podem se reproduzir, virar o mosquito. A curcumina pode ser eficaz para eliminar essas larvas de vetores”, afirmou a pesquisadora em biotecnologia Larissa Marila.
A pesquisa teve financiamento do Ministério da Saúde, que aguarda a sua finalização para avaliar a possibilidade de liberar a substância para o controle da dengue.
Os pesquisadores estão reunindo documentos pra encaminhar, ainda no primeiro semestre, para os órgãos competentes como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para a aprovação do uso da substância no sistema público de saúde.
“Nós estamos trabalhando em convênio com empresas para produzir essa substância em alta quantidade, porque os métodos tradicionais não estão sendo capazes de segurar essa grande avalanche de problemas que um mosquitinho está causando na sociedade brasileira”, afirmou o pesquisador do IFSC, Vanderlei Bagnato. (G1 São Paulo e USP São Carlos)