A percepção criada nos últimos anos no Brasil é de que o PT era pai e mãe da corrupção no país e com a retirada do partido do poder, ela iria, pelo menos, diminuir.. Porém, o Índice de Percepção da Corrupção (IPC), elaborado pela Ong Transparência Internacional, mostra que a situação não é bem assim. Em 2018, o Brasil piorou e caiu 9 posições no ranking sobre países menos corruptos. O estudo avalia a percepção da corrupção no setor público em 180 países.
O IPC pontua e classifica os países com base no quão corrupto o setor público é percebido por especialistas e executivos de empresas. Ele analisa aspectos como propina, desvio de recursos públicos, burocracia excessiva, nepotismo e habilidade dos governos em conter a corrupção.
Os países recebem notas de 0 a 100 – sendo zero igual a um alto grau de percepção da corrupção, e 100, um alto grau de percepção de integridade no setor público.
A pontuação brasileira recuou para 35, e o país passou a ocupar 105º lugar no ranking, o que representa o pior resultado desde 2012.
O Brasil vem caindo no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) desde 2014, quando o país ocupava a 69ª posição. Em 2017, o país estava na 96ª colocação. Em 2016, o Brasil ficou em 79º.
No ranking deste ano, o Brasil ficou empatado com Argélia, Armênia, Costa do Marfim, Egito, El Salvador, Peru, Timor Leste e Zâmbia.
Entre os países mais corruptos, estão Somália, Síria, Sudão do Sul, Iêmen e Coreia do Norte.
A Dinamarca lidera o ranking com menor percepção de corrupção, com 88 pontos. Entre os 10 países melhores colocados, sete são nações europeias. O Canadá é o único representante das Américas no top 10. (Weber Andrade com G1 e Transparência Internacional)
Países que tiveram melhor desempenho Dinamarca - 88 pontos Nova Zelândia - 87 pontos Finlândia - 85 pontos Singapura - 85 pontos Suécia - 85 pontos Suíça - 84 pontos Noruega - 84 pontos Holanda - 82 pontos Canadá - 81 pontos Luxemburgo - 81 pontos Brasil - 35 pontos