O diretor-presidente do Instituto de Previdência dos Servidores de Barra de São Francisco, Roberto Ribeiro Martins, o Betão, é um dos muitos francisquenses que adotaram a avenida Carlos Valli para fazer suas caminhadas em busca de mais saúde.
O local se tornou o preferido da maioria dos praticantes de caminhadas desde que a obra ficou pronta. Ou melhor, desde que a pista de caminhada e a ciclovia ficaram prontas, porque, a obra, em si, apesar de já ter sido inaugurada virtualmente pelo governador Renato Casagrande, em agosto deste ano, padece de algumas mazelas.
Governador exalta seriedade da administração de Alencar Marim em entrega de obras para BSF
O prefeito Alencar Marim explicou que a obra está pronta desde março, mas alguns problemas ainda estão por ser sanados. Um deles tem causado transtornos aos condutores de veículos que passaram a utilizar a via para ir do bairro Irmãos Fernandes à Vila Vicente e Rodovia do Contorno, ou mesmo, o inverso. Trata-se de duas caixas de acesso à rede de esgoto da avenida.
Hoje, 23, nossa reportagem esteve no local e constatou que as mesmas continuam com problemas e causando risco de acidente. Para piorar a situação, um morador estacionou seu veículo bem ao lado do buraco sinalizado, obrigando os motoristas a irem apra a contramão, para continuar seguindo.
Segundo o prefeito Alencar Marim, a empresa responsável pela obra já se comprometeu a resolver o problema o mais rápido possível.
A avenida também ganhou vários quebra-molas ao longo de sua extensão, por causa do excesso de velocidade que vinha sendo verificado no local. “É uma pena ter que fazer quebra-molas numa avenida tão bonita, mas é melhor prevenir do que remediar”, sustenta o prefeito.
A obra, que deveria ter sido entregue em novembro passado, sofreu atraso de vários meses provocado pelo vereador Huander Bofe, que segurou o projeto de lei que permitiria ao Executivo Municipal remanejar parte do orçamento do ano passado para aplicar os recursos destinados à conclusão da pavimentação. Esse atraso provocou também o aumento no custo da mesma aumentasse e obrigou o governo do Estado a liberar um aditivo de R$ 379.552,58, para que a R. A. Serviços e Construções Ltda possa concluir a pavimentação, orçada inicialmente em R$ 2.251.276,30.
Os recursos para a obra são provenientes do Governo do Estado mas os valores são depositados numa conta do município, que é o responsável pela fiscalização e por intervenções não previstas no contrato. (Weber Andrade)