Ao contrário dos dados gerais apresentados hoje pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que apontam para uma redução de 19% no número de mortes nas estradas durante o carnaval, no Espírito Santo a situação explodiu. O número de vítimas fatais em acidentes nas rodovias federais que cortam o estado teve um aumento de 150% segundo a PRF.
Foram registrados cinco óbitos durante os dias de folia. No carnaval do ano passado, duas pessoas morreram. No total, foram 48 acidentes, três a menos que em 2018. Destes, 18 foram graves (com mortos ou feridos). O número de feridos caiu de 69 para 65.
O número de infrações também teve uma redução: de 6.211 para 5.690. A quantidade de motoristas dirigindo sob efeito de álcool também caiu: de 25 para 20, uma redução de 20%.
Já o número de motoristas flagrados por excesso de velocidade aumentou de 3.904 para 4.439 (13,7%).
Brasil – Em todo o país houve redução não apenas no número de mortos, mas também na quantidade de acidentes, feridos e ultrapassagens perigosas, segundo a PRF.
Houve queda de 19% nas mortes nos seis dias de feriado, na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, 83 pessoas morreram nas estradas federais do país. Em 2018, foram 103 mortes.
O número de acidentes foi 24% menor, passando de 1.518 no carnaval de 2018 para 1.157 neste ano. Segundo a PRF, também houve queda de 22% nas ultrapassagens perigosas.
Os acidentes deixaram 1.464 feridos, número 7% menor do que as 1.569 pessoas machucadas no carnaval passado.
Fiscalização
De acordo com a PRF, foram fiscalizados mais de 185 mil veículos, sendo que 68,1 mil motoristas foram submetidos ao teste do bafômetro. Destes, quase 2 mil foram flagrados dirigindo sob o efeito de álcool.
Como comparação, em 2018, 52,5 mil motoristas fizeram o teste, e 1,6 mil foram multados.
O número total de autuações foi de 63,3 mil. Entre as infrações destacadas pela PRF, mais de 5,2 mil foram pelo não uso do cinto de segurança, 1.040 pela falta do capacete para motociclistas e 846 motoristas que transportavam crianças de forma inadequada. (Weber Andrade com G1 e Tribuna Online)