Uma equipe da 14ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC) de Barra de São Francisco, com apoio da Superintendência de Polícia Norte (SPRN) e de policiais militares do município, prendeu três pessoas da mesma família, suspeitas do assassinato de Graziele Rossi Gomes, 32, no último dia 17 de abril, no Beco da Deja, bairro Irmãos Fernandes. A mãe, de 45 anos, e o filho, de 29, foram presos na residência onde moravam. Já o detido de 22 anos, que é sobrinho da detida, foi encontrado na própria residência, todos no bairro Vila Nova, no município de São Mateus.
“Com o jovem de 22 anos, foi encontrado um revólver .38, que foi apreendido pela equipe, e encaminhado para a Regional”, explicou o titular da 14ª DRPC, delegado Leonardo Forattini.
Os três respondem por homicídio qualificado e foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Domingos do Norte, onde permanecem à disposição da Justiça.
Sobre o crime – O homicídio ocorreu no dia 17 de abril, na residência da vítima, localizada no bairro Irmãos Fernandes, em Barra de São Francisco. “No dia do fato, dois suspeitos encapuzados chegaram de moto, em frente à casa da vítima e a chamaram pelo portão. Assim que a vítima apareceu na janela para ver quem era, foi atingida por um dos três disparos efetuados pelos suspeitos”, explicou Leonardo Forattini.
Grazielle foi socorrida e encaminhada para o Hospital Estadual Dr. Alceu Melgaço Filho (Hedamf). Ela chegou a receber alta, foi para casa escondida dos suspeitos, mas apresentou novas complicações e há cerca de 10 dias, foi transferida para Colatina, mas veio a óbito no dia17 deste mês.
Segundo o delegado, o crime foi motivado por vingança. “Ao que sabemos, a vítima estava em um relacionamento com um homem que rompeu a relação para se relacionar com uma adolescente de 17 anos, filha da mulher detida. No entanto, pouco tempo depois, ele rompeu o relacionamento com a adolescente e voltou a namorar com a vítima”, contou.
Inconformada com o término do relacionamento, a adolescente emitiu ameaças e chegou a culpar a vítima por um acidente doméstico que culminou na morte de seu irmão, um adolescente de 12 anos. “Esse menino se queimou com álcool, dentro de casa, e chegou a ser internado por quatro meses, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no início deste ano. A vítima não estava presente no momento do acidente, mas a adolescente insistiu em culpá-la”, completou. (Weber Andrade com informações da PCES)