O professor Alencar Marim, logo nos primeiros meses de seu mandato como prefeito, encerrado no ano passado, teve que mandar exumar dezenas de covas no Cemitério Municipal, devido à falta de espaço no local. No último ano do seu mandato, para não promover mais exumações, Marim determinou a abertura de mais de uma centena de covas na parte mais baixa do cemitério, para não ter que abrir um novo cemitério às pressas.
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Agora, diante de mais de 140 mortes no município desde o início do ano, o prefeito Enivaldo dos Anjos (PSD), que já tinha anunciado a construção de um novo cemitério municipal na Vila Luciene, teve que determinar a abertura de mais 200 covas no antigo cemitério do bairro Irmãos Fernandes, construído há quase 50 anos.
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De acordo com informações o cemitério hoje tem 9.492 pessoas sepultadas e os coveiros continuam abrindo novas covas, pois com a pandemia o número de mortes vem crescendo muito no município. Desde a primeira morte, em maio do ano passado, por Covid-19, já morreram 129 pessoas, vítimas do coronavírus no município, embora nem todas tenham sido sepultadas no local.
Os responsáveis pelo cemitério, informam que um total de 7.799 pessoas que morreram há cerca de 10 anos, tiveram suas ossadas retiradas das covas até o final do ano passado e colocadas na caixa de ossos existente no próprio cemitério para abrir espaços para novos sepultamentos.
O prefeito Enivaldo dos Anjos esteve pessoalmente no cemitério na semana passada, junto com o secretário de Serviços Urbanos e Limpeza Urbana, Isac Antônio, subsecretário Gessui Bittencourt e funcionários do cemitério para encontrar maneira de abrir novas covas.
Funcionários da Secretaria de Serviços Urbanos e Limpeza estiveram nesta terça-feira, 6, realizando limpeza geral no local, que foi todo limpo e capinado no início do ano passado, mas as chuvas deste ano o mato voltou a tomar conta do local. (Weber Andrade com Gazeta do Norte)